Bolsonaro extingue comitê de enfrentamento à crise sanitária de Covid-19
Além de dissolver o comitê, o decreto também revogou 22 medidas relacionadas ao enfrentamento da crise sanitária provocada pelo coronavírus.
Além de dissolver o comitê, o decreto também revogou 22 medidas relacionadas ao enfrentamento da crise sanitária provocada pelo coronavírus.
Juntos, os nove partidos, vão articular a adesão de membros de outras siglas de centro e centro-direita, como PSD, PSDB, MDB e DEM, além de movimentos sociais e artistas.
O órgão, vinculado ao gabinete do prefeito Sarto, terá como uma de suas atribuições organizar sistema de investigação social, a partir dos fatores de maior incidência nos homicídios na Capital.
A participação no comitê não será remunerada.
O governador do Ceará, Camilo Santana assim se manifestou sobre a reunião virtual com o presidente do Congresso Nacional: "A nossa defesa é de que haja uma coordenação nacional no enfrentamento à pandemia".
O Comitê de coordenação nacional para o combate à pandemia da Covid-19 terá reuniões semanais e será formado pelo chefe do Executivo e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, e outros membros.
O ministro Luís Roberto Barroso ironizou a criação do comitê da Covid pelo Governo Federal. "Com um ano de atraso e quase 300 mil mortos, resolveram montar um comitê".
De acordo com o ato da Secretaria, a criação deste grupo foi necessária devido a continuidade das medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, bem como a necessidade da participação da sociedade civil nas discussões sobre o plano de retomada das atividades educacionais presenciais na rede pública estadual.
Nas últimas semanas, parlamentares da bancada religiosa têm pressionado o governador Camilo a flexibilizar o decreto de isolamento social e solicitado a abertura, com alguns limites, para templos religiosos no Ceará. O ingresso dessas entidades no Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus indica uma maior proximidade do chefe do Executivo com as ideias dos movimentos religiosos no Estado.
O Comitê terá duração enquanto perdure o estado de calamidade pública decretado pelo prefeito Roberto Cláudio. O grupo deve promover a interlocução com os órgãos de controle externo e outros que, no âmbito de suas competências, busquem fiscalizar as atividades do Poder Executivo Municipal ligadas ao enfrentamento da Covid-19, fomentando o diálogo institucional e a mútua cooperação.