Pesquisa mostra que a avaliação de que pessoas pretas são as que mais sofrem com o racismo é quase unanimidade entre os brasileiros, já que nove em cada dez pessoas (96%) compartilham dessa visão. Em segundo e terceiro lugares, os indígenas e os imigrantes africanos.
Foram mapeadas ocorrências em todas as unidades da Federação. O estado com maior número de registros foi o Pará, onde houve 143 casos. Em seguida, aparecem Maranhão (131), Bahia (109) e Pernambuco (100). Quase metade (47%) dos casos envolve violências registradas na área da Amazônia Legal.
Ao justificar o PL, Randolfe explicou que a LDB já obriga o ensino de história da África e da luta dos negros no Brasil, bem como da participação desse povo na formação da sociedade nacional e o estudo da história e cultura indígenas.
Segundo o especialista, é preciso superar a ideia de ineficiência das polícias e refletir sobre o sistema de ideias e valores que tem movido essas instituições nos últimos trinta anos.
O objetivo da audiência pública é promover o diálogo entre os diversos atores que atuam na temática.
77% dos homens assassinados no Brasil e 66% das mulheres são negros.
O Senado realizou uma sessão especial para celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Nas manifestações deste ano, os políticos destacaram que a população negra é a que mais tem sofrido com as políticas implementadas na gestão do presidente Jair Bolsonaro.
A proposta alinha a legislação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em julgamento, já decidiu dessa forma.
O único a divergir, o ministro Nunes Marques considerou que os crimes de racismo e injúria racial não se equiparam, o que possibilita a decretação da prescrição. O caso analisado envolve uma mulher idosa de 79 anos que foi condenada pela Justiça do Distrito Federal a um ano de prisão pelo crime de injúria qualificada por preconceito.