Nesta segunda-feira (1º), terminou o prazo para que qualquer partido ou coligação pudesse ajuizar representações pedindo a abertura de investigação judicial para apurar condutas irregulares relativas à arrecadação e gastos de recursos de campanha eleitoral das Eleições Municipais de 2020. A representação deveria relatar fatos e indicar provas.
De acordo com Alessandro Vieira (Cidadania-ES), a queda ocorreu logo após a repercussão sobre o aumento de gastos do Governo Federal com alimentos em 2020. No documento, Alessandro questiona se a queda no sistema do portal teve razões objetivas.
A maior parte das compras e o montante mais alto é ligado ao Ministério da Defesa. Foram mais de R$ 632 milhões com alimentação. A compra de vinhos, por exemplo, que somou R$ 2.512.073,59, foi quase toda bancada por eles.
Com esses recursos em conta, os postulantes gastaram, principalmente, com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais e gravação de programas para rádio e televisão.
Alguns candidatos à Prefeitura de Caucaia, município da Região Metropolitana de Fortaleza, por receberem mais do Fundo Partidário e/ou doações de terceiros, acabam por ter receitas maiores que postulantes na Capital cearense.
Capitão Wagner recebeu um total de R$ 2,1 milhões de recursos, sendo a maior parte, R$ 1 milhão, do PROS. O senador Eduardo Girão (Podemo) doou R$ 750 mil ao candidato republicano. Segundo o Divulgacandcontas, o postulante já contratou em despesas cerca de R$ 2,1 milhões, ou seja, tudo aquilo que conseguiu arrecadar.
Os gastos com o auxílio emergencial correspondem a dez anos de repasses do programa Bolsa Família, levando em conta valores de 2019.
Com R$ 206 mil em caixa, oriundos do Solidariedade, o candidato Heitor Férrer registrou gastos totais de R$ 31 mil, enquanto que Heitor Freire (PSL), apesar de ter recebido R$ 460 mil de sua legenda, ainda não declarou os gastos com a campanha.
Samuel Braga (Patriota) e Heitor Freire (PSL) não declararam os valores das despesas feitas até agora.
Paula Colares (UP) gastou R$ 5,4 mil com gráfica, enquanto que Renato Roseno (PSOL) investiu a maior parte dos recursos arrecadados com assessoria de imprensa, marketing, impulsionamento e gráfica. Samuel Braga (Patriota) recebeu R$ 350 mil de seu partido, mas não declarou qualquer despesa da campanha