PF conclui que presidente Bolsonaro não cometeu crime no caso da vacina indiana Covaxin
A acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) era crime de prevaricação.
A acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) era crime de prevaricação.
O líder do governo na Câmara dos Deputados respondia por supostas irregularidades nas negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19 após denúncia do deputado Luis Miranda (DEM-DF), na CPI da Pandemia no Senado Federal.
Rosa Weber classificou de “insólita” a iniciativa do governo federal de impedir o acesso público às informações de determinado contrato administrativo, cuja divulgação não põe em risco a segurança da sociedade ou do Estado.
Miranda foi investigado no Conselho a pedido do PTB por considerar que o deputado agiu de má-fé ao denunciar "um suposto crime cometido por agente do Estado", no caso da compra da vacina Covaxin.
Marcos Tolentino da Silva e Marconny Albernaz de Faria têm relação com o escândalo da fracassada compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde com intermediação da Precisa Medicamentos.
Eles viram a decisão como resultado da CPI da Covid, que investiga denúncias de corrupção. O laboratório indiano apontou como falsos documentos apresentados pela empresa intermediária.
Diretora da Precisa Medicamentos contradisse outros depoentes sobre data de fatura da Covaxin.
Na quarta-feira (14) será possível ouvir o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula que negociou, com o aval do Ministério da Saúde, a compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.
"Agora é esperar as informações que vão para a PGR, o posicionamento do procurador e a gente acatar o que o procurador decidir", disse.
O objetivo é esclarecer os exatos termos das tratativas entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a aquisição da vacina.