Os próximos depoimentos na CPI da Covid do Senado Federal
Raphael Barão acompanhou os funcionários da Precisa a Nova Dhéli para intermediar a aquisição de vacinas Covaxin.
Raphael Barão acompanhou os funcionários da Precisa a Nova Dhéli para intermediar a aquisição de vacinas Covaxin.
O senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) apresentou um requerimento para quebras de sigilos telefônico, bancário, fiscal e telemático de Trento, o que não chegou a ser votado pela CPI.
A operação foi autorizada pelo ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em diversas respostas, Marconny foi evasivo, alegou esquecimento ou invocou o direito ao silêncio obtido em habeas corpus do Supremo Tribunal Federal.
Marconny deveria ter sido ouvido pela CPI em 2 de setembro, mas apresentou um atestado médico e não compareceu à audiência. Ele é suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na tentativa de venda da vacina Coxavin para o Ministério da Saúde.
Marcos Tolentino da Silva e Marconny Albernaz de Faria têm relação com o escândalo da fracassada compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde com intermediação da Precisa Medicamentos.
Advogado Marcos Tolentino da Silva é apontado pela CPI da Covid como sócio da Fib Bank, empresa que deu R$ 80,7 milhões como garantia no contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde, pela compra da vacina indiana Covaxin.
A CPI da Covid entra na reta final dos trabalhos, com uma lista de outras dez pessoas que podem ser chamadas a depor.
A decisão do Governo se dá logo após a Justiça Federal do Distrito Federal mandar quebrar o sigilo dos documentos da transação comercial, imposto pelo Ministério da Saúde.
A partir de documentos recebidos pela CPI, os senadores apontaram os detalhes do esquema que desclassificou empresas vencedoras de processos licitatórios para a venda de testes de Covid - a Abbott e a Bahiafarma - em benefício da Precisa.