Advogada que representou médicos da Prevent Senior na CPI da Covid-19 é processada
Bruna Morato teria cometido abuso no exercício da liberdade de informar e de expressão, além da extrapolação de sua atuação como testemunha.
Bruna Morato teria cometido abuso no exercício da liberdade de informar e de expressão, além da extrapolação de sua atuação como testemunha.
O cliente, Tadeu Frederico Andrade, e o ex-médico da Prevent Senior, Walter Correa de Souza Netto, serão as duas últimas pessoas a serem ouvidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito, que fará sua 64ª reunião nesta quinta-feira (07/10).
Segundo Bruna Morato, não eram feitos exames preliminares, como testes cardíacos, antes da entrega dos kits, que também foram enviados como "brinde" a beneficiários do plano.
Dossiê aponta para indícios de que os médicos da rede seriam orientados a fraudar os prontuários, alterando a CID (Classificação Internacional de Doença) dos pacientes que deram entrada com covid-19 e colocando no lugar qualquer outra doença.
Raphael Barão acompanhou os funcionários da Precisa a Nova Dhéli para intermediar a aquisição de vacinas Covaxin.
Senadores apuram, a partir do dossiê dos médicos, se a operadora de saúde usou indiscriminadamente em pacientes da rede remédios sem eficácia comprovada pela ciência, como a hidroxicloroquina.
Em sua defesa, Pedro Benedito Batista Júnior disse que ele e a empresa são vítimas de um conluio e de acusações falsas e se recusou a falar de prontuários de pacientes mencionados nas denúncias.
A Comissão havia agendado o depoimento do empresário para a quinta-feira da semana passada, mas foi comunicada pela equipe de advogados que ele se ausentaria por não ter tido tempo suficiente para se programar e estar presente à CPI.
A operadora de saúde alega ser vítima de denunciação caluniosa, promovida por um suposto conluio que busca divulgar informações falsas sobre a empresa.
A Comissão vai ouvir na terça-feira (21) o ministro da Controladoria-Geral da República (CGU), Wagner Rosário.