Munido de habeas corpus, Santana, que teve a quebra de seus sigilos aprovada na comissão, abriu mão de sua apresentação inicial e negou-se a prestar o compromisso de dizer a verdade.
Senador Renan Calheiros justifica que José Ricardo Santana tem ligação direta com Francisco Emerson Maximiano, seus sócios e empresas - entre elas, a Precisa Medicamentos.
O questionamento da CPI concentrou-se na falta de credenciais da empresa para avalizar um negócio da ordem de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde, diante de várias possíveis ilegalidades em sua constituição e operação.
A frase recorrente do empresário Francisco Maximiano foi: "Vou exercer o direito ao silêncio".
Silveira disse ter sido um simples advogado contratado pela empresa Precisa Medicamentos para assessoria jurídica na negociação da vacina indiana Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, junto ao Ministério da Saúde.
A empresa Precisa Medicamentos representou, no Brasil, o laboratório indiano Baraht Biotech, que fabrica a vacina Covaxin, e estaria envolvida em irregularidades no processo de compras do imunizante pelo Ministério da Saúde.
De acordo com Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, foram detectadas suspeitas de fraudes em dois documentos.
Diretora da Precisa Medicamentos contradisse outros depoentes sobre data de fatura da Covaxin.
Documento com o memorial da reunião diz que o medicamento foi oferecido por US$ 10 a dose e que, em razão do montante elevado de doses, esse valor poderia ser reduzido.
Embargos de declaração são para que o presidente do STF, Luiz Fux, defina os limites do direito ao silêncio da depoente Emanuela Medrades.