Ministro Nunes Marques pede vista em julgamento de denúncia contra Roberto Jefferson no STF
Até o pedido de vista, seis ministros já haviam votado para aceitar a nova denúncia contra o ex-presidente do PTB, que continua preso.
Até o pedido de vista, seis ministros já haviam votado para aceitar a nova denúncia contra o ex-presidente do PTB, que continua preso.
O ex-parlamentar está preso desde agosto do ano passado.
"A Graciela me desqualificou e me traiu. Quis apagar minhas lutas e o meu legado. Estou dizendo isso pelo que ouvi do grupo secreto da Graciela", disse.
Na semana passada Roberto Jefferson foi autorizado a deixar o presídio onde se encontrava para a realização de exames médicos no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Porém ontem (24), Alexandre de Moraes determinou, que o ex-deputado passe a cumprir prisão domiciliar, por complicações de saúde.
O ex-deputado teve a prisão preventiva decretada após postar em suas redes sociais diversos vídeos atacando os poderes da República e o Estado Democrático de Direito, em muitas ocasiões portando armas de fogo.
No começo desta semana, a Procuradoria Geral da República (PGR) havia se manifestado favorável à manutenção da prisão preventiva do ex-deputado.
A decisão foi provocada por ação ajuizada por parlamentares do próprio PTB que sustentam que o ex-deputado tem violado dispositivos do estatuto da legenda.
Preso desde agosto por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, Jefferson escreveu uma carta em que crítica o presidente Bolsonaro e o filho, Flávio Bolsonaro, pelo que classificou como "vício nas facilidades do dinheiro público".
Jefferson escreveu uma carta na quarta-feira (27), no complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde critica o presidente da República, Jair Bolsonaro e seus filhos, assim como lideranças políticas viciadas, segundo ele, em dinheiro público.
Alexandre de Moraes permitiu que Jefferson receba a visita de quatro médicos particulares, desde que observem estritamente as regras de ingresso no presídio.