Roberto Jefferson, no entanto, deverá usar tornozeleira eletrônica e não poderá receber visitas pessoais, apenas acompanhamento médico. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na noite da última segunda-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, que Roberto Jefferson passe a cumprir prisão domiciliar. O político estava preso no Rio de Janeiro desde agosto.

A defesa de Jefferson, que ocupava a presidência do PTB, alegou problemas de saúde e risco de morte. O ex-deputado teve um quadro de infecção respiratória semelhante à COVID-19 na semana passada.

Essa não foi a primeira vez que o político teve complicações de saúde e foi levado, temporariamente, para exames fora do presídio.

No despacho que determina a transição da prisão para regime domiciliar, Alexandre de Moraes citou trechos do Código de Processo Penal, que prevê o benefício para pessoas ”extremamente debilitadas por motivo de doença grave”.

Roberto Jefferson, no entanto, deverá usar tornozeleira eletrônica e não poderá receber visitas pessoais, apenas acompanhamento médico.

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Na segunda-feira da semana passada, dia 17, a mulher de Jefferson, Ana Lúcia Jefferson, vez um apelo emocionado pelas redes sociais para que o marido fosse transferido do hospital militar para o particular, alegando que ele estava em estado crítico de saúde.

Ela dirigiu-se nominalmente ao presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades brasileiras pedindo ajuda para a transferência de Jefferson.

Após o pedido, o ex-deputado Roberto Jefferson foi autorizado a deixar o presídio onde se encontrava para a realização de exames médicos no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A autorização foi dada na terça-feira, 18 de janeiro, também pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que é o responsável pelo inquérito no qual o ex-presidente do PTB é investigado por participação em atos antidemocráticos.

Com informações da Agência Brasil