Alexandre de Moraes disse que o hospital penitenciário tem plena capacidade em fornecer o tratamento adequado a Jefferson. Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil.

Por entender que o hospital do Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 8), no Rio de Janeiro, tem capacidade de fornecer tratamento adequado ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na noite de terça-feira (26), pedido do político para ser transferido para o Hospital Samaritano.

No entanto, Alexandre permitiu que Jefferson receba a visita de quatro médicos particulares, desde que observem estritamente as regras de ingresso no presídio.

Presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o ex-deputado teve a prisão preventiva decretada após postar em suas redes sociais diversos vídeos atacando os poderes da República e o Estado Democrático de Direito, em muitas ocasiões portando armas de fogo, praticando tiro ao alvo e ensinando pessoas a agredir agentes públicos.

Em 4 de setembro, Alexandre de Moraes, diante da debilidade da saúde de Jefferson, autorizou que ele fosse transferido para o Hospital Samaritano, com monitoramento eletrônico.

Após receber informações do hospital de que o quadro médico do ex-deputado tinha evoluído e que ele tinha condições de receber alta, o ministro ordenou, em 13 de outubro, que o político voltasse para a prisão.

A defesa de Jefferson requereu que ele retornasse ao Hospital Samaritano, em virtude do agravamento do quadro clínico de colangite (obstrução e inflamação das vias biliares).

Com base em informações da Secretaria de Administração Penitenciária do estado do Rio de Janeiro, Alexandre de Moraes disse que o hospital penitenciário tem plena capacidade em fornecer o tratamento adequado a Jefferson. E não há qualquer comprovação de que o seu estado de saúde exija nova saída da prisão, declarou.

Fonte: ConJur.