Reunião do PSDB é voltada para discutir impeachment do presidente Jair Bolsonaro
A convocação vem após Bolsonaro, mais uma vez, ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o ministro Alexandre de Moraes, e prometer não aceitar medidas.
A convocação vem após Bolsonaro, mais uma vez, ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o ministro Alexandre de Moraes, e prometer não aceitar medidas.
Além de Hamilton Mourão, nem o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e nem o presidente do STF, Luiz Fux, sabiam da reunião citada por Bolsonaro.
Dentre as demandas está o parcelamento da dívida previdenciária dos municípios em 240 meses.
Fux salientou que "o diálogo com os Poderes nunca foi interrompido".
O tema concurso público também deve entrar na pauta da reunião, já que o presidente da Casa definiu o dia 7 de novembro como data para realização das provas do certame. Outro assunto que deve ser colocado no encontro diz respeito ao comportamento dos parlamentares durante as sessões.
O encontro de 50 minutos entre ambos ocorreu um dia depois de o ministro Fux anunciar publicamente o cancelamento de uma reunião entre os chefes dos três Poderes da República.
O governador cearense é tido dentro do grupo político do qual faz parte, como potencial nome para a disputa ao Senado Federal no próximo ano.
Deputados apreciam projeto de lei do Poder Executivo, um projeto de emenda constitucional (PEC), além de 12 projetos de lei e 24 projetos de autoria de parlamentares.
O MDB, nos últimos anos, tem perdido espaço no Ceará, como foi revelado após o resultado das eleições do ano passado, quando a legenda elegeu apenas 17 prefeitos nos 184 municípios cearenses. Quatro anos antes, em 2016, a sigla tinha 28 gestores municipais.
''Estamos vivendo momentos dos mais difíceis, tenebrosos. Não temos leitos, não temos UTI, não temos oxigênio, não temos insumo. Está faltando caixão'', disse a senadora Simone Tebet (MDB-MS).