O Centro de Apoio Operacional da Saúde (Caosaúde) está acompanhando as ações.
O senador Cid Gomes (PDT/CE) e o presidenciável Ciro Gomes (PDT/CE) criticaram as aglomerações promovidas no Ceará em razão da visita do presidente Bolsonaro, nesta sexta-feira (26).
Nas cidades do interior do Ceará, a atuação será feita pelo MPCE, pelas Vigilâncias Estadual e Municipais, e pela Polícia Militar.
Em decisão anterior, a Justiça havia acatado pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) e determinou que os citados se abstivessem de promover eventos em desconformidade com os protocolos sanitários.
A audiência terá a presença dos coordenadores dos Centros de Apoio da Cidadania (Caocidadania) e Eleitoral (Caopel), além de membros do MPCE atuantes na defesa da saúde pública e na fiscalização da propaganda eleitoral. O encontro não será aberto ao público para evitar aglomerações.
Durante carreatas e caminhadas feitas por alguns dos candidatos foi possível perceber aglomeração e ações, como toque em mãos, abraços e proximidade com eleitores, ainda que os postulantes tenham se apresentado nas ruas com máscaras.
Do total de postulantes, sete deles são titulares de cargos eletivos na Câmara Federal e Assembleia Legislativa do Ceará, todos com projetos e partícipes de discussões sobre o novo coronavírus. Ou seja, cientes da necessidade de se manter o distanciamento social e evitar aglomerações e contatos físicos neste momento ainda de pandemia.
O deputado estadual Acrísio Sena (PT) quer que o Ministério Público (MP) intervenha para obrigar bancos e casas lotéricas a receberem os clientes dentro das normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), notadamente no tocante à distância entre as pessoas nas filas e dando condições dignas de atendimento.
Direcionado ao governador Camilo Santana, ao Banco Central e à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o documento ressalta preocupação com a saúde da população se aglomera enquanto aguarda atendimento.