Segundo informou, grupos empresariais estariam atuando com R$ 500 mil, R$ 1 milhão para custearem a festa e que o chefe do Executivo Estadual também poderia se associar. "Por que o Governo do Estado não pode entrar? Se criou um apartheid? Tudo o que é bom para Fortaleza, porque está rompido com o prefeito, não ajuda? Teria que ajudar, ou no maximo, não atrapalhar", disparou.
Segundo ele, quem tomou a atitude de trazer atrações como Roberto Carlos, Marisa Monte, Titãs e outros artistas nacionais está de parabéns. "E o próximo prefeito de Fortaleza tem que pegar o exemplo de Salvador, porque o Réveillon pode trazer recursos diretos. Por isso que sempre batia de frente. E hoje, quando a Prefeitura consegue entregar o maior Réveillon proporcional do Brasil, não tem com ficar contra. Ele pode, inclusive, deixar lucro", destacou.
Além do Réveillon, ele afirmou que a cidade tem mais de 200 obras em andamento, e nenhuma delas está paralisada. "Há contínuos esforços para melhorar a educação e a saúde na região", disse. "Com o intuito de promover o bem-estar da sociedade, especialmente aqueles em situação mais humilde, estamos sempre buscando soluções para aliviar seu sofrimento", pontuou.
O vereador Márcio Martins solicitou uso da palavra e informou a Couto que, de acordo com a Secretaria de Governo, que encaminhou ofício ao parlamentar, nenhum centavo dos cofres públicos será gasto com atrações ou estrutura. Durante a gestão do ex-prefeito Roberto Cláudio, Martins encabeçou uma cruzada contra o pagamento dos festejos de fim de ano com recursos próprios do Município.
O Centro de Apoio Operacional da Saúde (Caosaúde) está acompanhando as ações.
Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ponderou que descuidos referentes ao Réveillon podem comprometer o controle sobre o vírus obtido pelo Brasil por meio da vacinação.
Conforme balanço do Centro de Apoio Operacional da Saúde (Caosaúde), as cidades de Alto Santo, Camocim, Horizonte, Jati, Penaforte e Porteiras receberam a recomendação.
De acordo com o prefeito de Fortaleza, a vacinação contra a Covid-19 está apresentando resultados satisfatórios.
Os estabelecimentos que ainda mantêm restrição de capacidade, como cinemas, academias e teatros, poderão funcionar com 100% de público, desde que exijam o passaporte de vacinação, juntamente com documento com foto para comprovação do passaporte.
Na Assembleia Legislativa do Ceará, por exemplo, tramita um projeto de Lei, de autoria do deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP), que proíbe a realização das festividades de Carnaval em 2022 no Ceará. Dra Silvana, por sua vez, apresentou projeto que proíbe a realização do Réveillon promovido pela iniciativa pública ou privada.