Welington Saboia destacou a importância de dar espaço aos suplentes. Em sua avaliação, somente o vereador Ronaldo Martins (Republicanos), eleito com mais de 30 mil votos, não contou com a ajuda de auxiliares para sua eleição.
O texto precisa ser promulgado até 2 de outubro para que as regras tenham validade nas eleições de 2022.
Com a decisão já antecipada da relatora da emenda constitucional, Simone Tebet, vai por terra o esforço de ressuscitação das coligações proporcionais, uma artimanha para a eleição de alguns e manter vivo os partidos chamados de siglas de aluguel.
Qualquer reforma feita na Legislação Eleitoral para valer em 2022, terá que ser aprovada até o próximo dia 3 de outubro, um ano antes do dia da votação em que serão eleitos o presidente da República, os governadores, os senadores e os deputados federais e estaduais.
Hoje, nos bastidores da política cearense, fala-se muito em negociações para troca de partidos, embora alguns alimentem a possibilidade de mudança na legislação eleitoral para o estabelecimento de novas regras que possam minimizar os efeitos do fim das coligações.
Alguns deputados, já antecipadamente, admitem desistir da disputa. O preço do voto, avaliam eles, está muito elevado, por isso não vale a pena insistir em renovar o mandato.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, vê com bons olhos o fim das coligações proporcionais, que deverá entrar em vigor nas eleições municipais de 2020.
Uma das alegações do senador Ângelo Coronel é que os partidos pequenos serão prejudicados com o fim das coligações proporcionais em 2020