Ministro Nunes Marques decide que Wilson Witzel não precisa ir à CPI da Covid
Se o ex-governador do Rio de Janeiro quiser atender à convocação dos senadores, será garantido seu "direito ao silêncio".
Se o ex-governador do Rio de Janeiro quiser atender à convocação dos senadores, será garantido seu "direito ao silêncio".
Wilson Witzel sofreu impeachment no ano passado por ter desviado verbas da saúde pública durante a pandemia de covid-19.
Wilson Witzel entrou com pedido de habeas corpus junto ao STF para ter o direito de decidir sobre seu comparecimento ou não à CPI. O Supremo ainda não decidiu sobre o caso.
A condenação é por crimes de responsabilidade em fraudes na compra de equipamentos e celebração de contratos durante a epidemia do coronavírus.
O político foi denunciado em agosto pelo Ministério Público Federal (MPF) por participação em um esquema de desvios de recursos na área da saúde, que seriam aplicados no combate à pandemia de COVID-19.
Ao longo do interrogatório que ocorreu ontem (7), no Tribunal Especial Misto, Witzel também frisou que, durante o seu governo, havia uma orientação expressa para que secretários não se envolvessem com empresários.
O desembargador Henrique Carlos de Andrade, marcou para os dias 7 e 8 de abril, a realização de sessão do Tribunal Especial Misto (TEM) que julga o pedido de impeachment de Witzel.
A Operação Mais Valia investiga o pagamento de vantagens indevidas a desembargadores para que integrantes do esquema criminoso fossem beneficiados. Também são investigados o governador afastado do Rio, Wilson Witzel, e advogados ligados a ele.
O STJ aceitou, na quinta-feira (11), denúncia contra Witzel pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em desvios na área da saúde. Além disso, os ministros mantiveram seu afastamento do cargo por mais um ano.
O governador Wilson Witzel teria agido em conluio com pastor Everaldo (presidente nacional do PSC), Edmar Santos e o empresário Edson da Silva Torres.