Vereadores da base governista destacaram que o presidente da República, Jair Bolsonaro, dificultou a aquisição de vacinas.
Fundo Soberano Russo enviará até o fim de junho o cronograma de distribuição.
O prazo é de 48 horas para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária responde.
O deputado disse que se encontrou também com o diretor-geral da Anvisa, Antonio Barra Torres, para falar sobre o assunto. "De forma extremamente técnica e aprofundada, ele prestou esclarecimentos que me pareceram absolutamente razoáveis em relação à decisão", relatou.
"Vale lembrar que é uma vacina com eficácia de 91,5% contra a Covid-19 e é utilizada em 60 países, incluindo Argentina e México”, afirmou Evandro Leitão.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, disse que a negativa para a importação da vacina Sputnik V decidida pela agência na última segunda-feira (26) não "inviabiliza" o uso do imunizante no Brasil, pois a análise pode ser refeita com novos dados.
Estados que tiveram os pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco.
Evandro Leitão afirmou que, com a decisão, o Ceará poderá importar a vacina russa Sputnik V contra Covid-19, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não se manifeste até o fim de abril.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fechou um contrato para a compra de doses da Sputnik V no mês passado. O único impasse é a falta de aval da Anvisa, que ainda não aprovou o uso emergencial da vacina.
No sábado (10), Camilo Santana criticou a demora da Anvisa para liberar as doses da vacina.