Pastores do escândalo no MEC prestarão depoimentos no Senado
Em audiência, cinco prefeitos confirmaram aos senadores que receberam pedido de propina para facilitar a liberação de recursos do FNDE.
Em audiência, cinco prefeitos confirmaram aos senadores que receberam pedido de propina para facilitar a liberação de recursos do FNDE.
As denúncias levaram à queda de Milton Ribeiro, que também é pastor protestante, no último dia 28 de março.
Foram aprovados requerimentos para ouvir o ministro interino, Victor Godoy Veiga, e prefeitos de municípios que teriam recebido propostas de participação em um esquema de corrupção no MEC.
A investigação foi aberta a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, após a publicação de matérias na imprensa sobre suposto favorecimento na liberação de recursos do FNDE, através de pastores evangélicos.
A decisão foi provocada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
Os senadores querem explicações sobre o esquema irregular de distribuição de verbas do MEC a pastores evangélicos a pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro.
A nota é uma resposta à reportagem do jornal Folha de S.Paulo. A publicação cita áudio em que o ministro diz favorecer com recursos prefeituras de municípios ligados a dois pastores amigos do presidente Jair Bolsonaro.
Para Elmano Freitas, um dos autores do projeto, alguns parlamentares querem garantir o direito de desrespeitar outras religiões.