Oposição na Câmara de Fortaleza protocola pedido de “CPI dos Terrenos Públicos”
O colegiado conseguiu a assinatura de 17 parlamentares oposicionistas e aguardam um posicionamento da presidência da Casa.
O colegiado conseguiu a assinatura de 17 parlamentares oposicionistas e aguardam um posicionamento da presidência da Casa.
No encontro, o membro da CPI apresentou informações sobre os serviços prestados pela empresa Enel no Ceará e as dificuldades pelas quais cidadãos, empresas e entidades públicas estão passando com a concessionária no Estado.
Outros deputados destacaram a iniciativa e parabenizaram a CPI pelo empenho em encontrar soluções para os problemas ocasionados pela Enel no Estado. Também se solidarizaram com os moradores de Fortaleza e do interior do Estado diante dos prejuízos causados pela falta de energia.
Autor do requerimento (RQS 158/2024) que originou a CPI, Romário agradeceu a escolha para a relatoria, comprometeu-se a se dedicar completamente aos trabalhos do colegiado e informou que, no seu relatório, vai “prevalecer o certo, a transparência, o justo e a honestidade”.
Nos últimos dias têm aumentado o número de críticas por parte de deputados sobre os serviços da Enel no Ceará
Braskem: CPI quebra sigilo bancário de diretor de agência de mineração. O relator da Comissão diz que dirigente atrapalha investigações da comissão.
Fernando Santana voltou a defender reunião com a bancada federal do Ceará para que os parlamentares da Câmara Federal possam fazer cobranças junto a Aneel. "Essa Aneel nada faz em benefício ao povo do Estado do Ceará. É um puxadinho para beneficiar a Enel".
Ele também anunciou que, em reunião do colegiado, foi aprovada a realização de uma oitiva com o diretor-presidente da Sudene, Heitor Freire, marcada par o dia 11 de março. "No dia 15 faremos uma mobilização em cada região do Ceará para que a população possa se manifestar, cada parlamentar irá em uma região do Estado do Ceará", disse.
Os opositores, porém, também apontaram falhas na prestação de serviço da Companhia de Água e Esgoto do Ceará, a Cagece. A bancada tenta instalar a CPI da Cagece, mas parece não ter o número suficiente de assinaturas para iniciar os trabalhos do inquérito.
Felipe Mota se mostra otimista na busca por assinaturas, mas ressaltou que não conseguindo os apoios vai à tribuna tratar do tema. "Vou apresentar a CPI da Cagece a esses líderes (que ainda serão indicados). Existe a Cagece e a Enel. Os dois são as maiores empresas com maiores números de reclamantes. Por que a gente investiga a Enel e não pode investigar a Cagece?", questionou.