Renato Roseno chama a atenção para os impactos que essas alterações podem causar no processo eleitoral sem a devida discussão mais ampla.
Segundo Simone, as coligações distorcem a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes daqueles escolhidos, além de aumentarem a fragmentação partidária e dificultarem a governabilidade.
Segundo Roseno, a aprovação do retorno das coligações proporcionais, é ruim porque abre brechas "para relações nada republicanas, nada programáticas, por mero casuísmo".
Se for aprovada, será enviada para o Senado, onde precisará ser votada também em dois turnos.
A atual configuração da Assembleia Legislativa cearense, e da bancada federal, seria bem diferente não fossem as coligações acontecidas em 2018.
Ocorrido no local de votação ou nas vias próximas, esse tipo de ação acarreta multa entre R$ 2.000 e R$ 8.000.
Candidatos a vereador filiados ao PROS, PT e PDT, partidos dos candidatos Capitão Wagner, Luizianne e Sarto, para citarmos apenas três do total de concorrentes, poderão contar com mais votos para o quociente eleitoral, o sistema aplicado pela Justiça Eleitoral para determinar o número de vagas de cada agremiação.
Deputados estaduais com atuação em Fortaleza também estão neste impasse, embora alguns deles já tenham deliberado sobre como devem se posicionar. A deputada Dra. Silvana, do PL, por exemplo, vai apoiar Capitão Wagner (PROS), mesmo o Partido Liberal estando, oficialmente, com Sarto.
Se fosse um concurso público, mais de 32 candidatos [+]
Fortaleza manterá o histórico de muitas postulações e dez candidatos foram apresentados para a disputa eleitoral, que neste ano, terá seu primeiro turno realizado no dia 15 de novembro.