Nova ação contra declarações de Eduardo Bolsonaro sobre professores
O deputado federal comparou professor doutrinador a traficante de drogas, em um manifesta a favor do porte de armas na semana passada em Brasília.
O deputado federal comparou professor doutrinador a traficante de drogas, em um manifesta a favor do porte de armas na semana passada em Brasília.
As falas de Eduardo Bolsonaro aconteceram durante um discurso em evento pró-armas em Brasília, no domingo passado. Segundo o parlamentar, em seu pronunciamento, existe doutrinação nas escolas que chega a ser pior do que aliciamento para o tráfico de drogas.
“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo, em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, informou Dino.
Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que acionou a Polícia Federal para apurar "discursos proferidos neste domingo em ato armamentista", com o objetivo de identificar eventuais crimes, notadamente incitações ou apologia a atos criminosos.
Produzido pelo então candidato a deputado Nikolas Ferreira e compartilhado pelos demais parlamentares, o vídeo afirmava que Lula incentivava a prática de crimes, entre outras condutas. Ficaram vencidos no julgamento do mérito da representação o atual relator, ministro Raul Araújo, e o ministro Nunes Marques, que entenderam que o conteúdo divulgado não ultrapassou a crítica política ácida.
Produzido pelo então candidato a deputado Nikolas Ferreira e compartilhado pelos demais parlamentares, o vídeo afirmava que Lula incentivava a prática de crimes, entre outras condutas.
Os parlamentares associaram o ministro ao crime organizado após uma visita ao Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro. De acordo com ele, os ataques sofridos podem configurar crimes de calúnia, difamação, racismo e associação criminosa.
Em sua conta pessoal no Twitter, o Eduardo Bolsonaro afirmou que o projeto de lei da deputada federal Tabata Amaral sobre distribuição de absorventes íntimos parecia querer atender ao lobby do empresário Jorge Paulo Lemann.
As publicações afirmavam que o candidato e o Partido dos Trabalhadores "apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos".
A causa da morte não foi informada pela família, mas dias atrás ele tinha sido diagnosticado com Covid-19.