“Hoje, todos nós daremos as nossas vidas pela liberdade." disse Bolsonaro em seu discurso.
Os ministros analisarão se confirmam ou não a decisão de Fachin e se, com ela, a decisão sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, perdeu o objeto.
Segundo os advogados de Lula, a suspeição deve ser estendida também para os processos referentes à sede do Instituto Lula, que não chegou a ser sentenciado, e do sítio de Atibaia, em que o ex-presidente foi condenado. Ambos foram conduzidos por Moro.
Diante do cenário de 2018, o chefe da "lava jato", Deltan Dellagol, sugeriu uma alternativa. ''O plano B é pedir prisão aqui [Paraná]. Teremos que fazer brainstorming pra razões. Dentre elas, temos que incluir o tumulto pra prisão dele última como razão de ordem pública''.
"Porém, esta tardia declaração de incompetência no STF é nada mais que evasiva para não declarar a também evidente suspeição de Moro", diz o procurador Celso Tres.
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná informou, nesta terça-feira (1º), que o procurador Deltan Dallagnol está deixando o comando das investigações após seis anos no cargo. De acordo com nota divulgada à imprensa, Dallagnol vai se afastar por questões de saúde em sua família.
Os procuradores que se inscreveram para auxiliar as forças-tarefas continuarão a atuar em seus ofícios de origem.
O pedido do Podemos decorre da aproximação da análise — pelo procurador-geral, Augusto Aras —, da autorização para continuidade do grupo. A dita "força-tarefa" foi renovada pela última vez em 2019, pelo prazo de um ano. A decisão será tomada em setembro.
Desde que assumiu a PGR, Augusto Aras tem tentado dar mais transparência e uniformizar a atuação do Ministério Público no país.
O juiz titular da 13ª Vara Federal em Curitiba, Luiz Antônio Bonat, que aceitou denúncia com os nomes camuflados dos presidentes da Câmara e do Senado, disse ter visto como "novidade" a menção aos presidentes da Câmara, e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), em doações ilegais.