Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos deputados deixa a política
O deputado Rodrigo Maia (PSDB-RJ) usou a tribuna do Plenário nesta terça-feira para o seu último discurso como deputado federal.
O deputado Rodrigo Maia (PSDB-RJ) usou a tribuna do Plenário nesta terça-feira para o seu último discurso como deputado federal.
Segundo Maia, o regimento interno da casa indica que eles deveriam se licenciar temporariamente para desempenhar tal missão. Logo, não poderiam ter votado.
Maia presidiu a Câmara de 2016 a 2019, quando foi sucedido pelo deputado Arthur Lira (PP-AL).
Maia disse que o partido mudou posicionamento ao abandonar postura de independência e se aliar ao governo de Jair Bolsonaro.
O relacionamento do ex-presidente com o Democratas está desgastado já há um tempo.
Lula lamentou que Rodrigo Maia não ter liberado para o plenário da Câmara, nenhum dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro.
ACM Neto mostrou ser de fato presidente do partido exatamente no momento em que Maia sofria o mais duro golpe de Bolsonaro, seu adversário primeiro na disputa pela presidência da Câmara.
O ex-presidente assumiu o cargo na Câmara em julho de 2016, após a renúncia do deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ). Em fevereiro de 2017 foi reconduzido ao cargo, em uma vitória por 293 votos. Em 2019, Maia foi reeleito com uma votação expressiva, obtendo 334 votos.
Por risco de perecimento, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente da Câmara dos Deputados delibere sobre as regras da eleição na Casa. Em especial, sobre quem pode se candidatar aos demais cargos da mesa diretora.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), criticou a interferência do Palácio do Planalto na eleição para a Mesa Diretora da Casa, que ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro. Segundo ele, o Governo tem feito promessas de emendas orçamentárias aos parlamentares que não serão cumpridas, em razão do teto de gastos e da crise fiscal do País.