Marcelo Bretas é acusado — em delação premiada do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, aprovada pela Procuradoria Geral da República — de negociar penas, orientar advogados e combinar estratégias com o Ministério Público.
No pedido de reconsideração, Witzel cita as recentes decisões da 2ª Turma do STF que declararam a incompetência da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, comandada pelo juiz Marcelo Bretas, para julgar processos da "lava jato" fluminense.
Segundo o advogado criminalista Nythalmar Dias Ferreira Filho, o juiz negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público na chamada Operação Lava Jato.
Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi o responsável pelos processos da chamada "Operação Lava Jato" no Estado.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso, nesta quinta-feira (21), em ação da Força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Os agentes também prenderam o ex-ministro do emedebista Moreira Franco (Minas e Energia). Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.