O ministro Gilmar Mendes, autor do voto condutor, se tornou prevento para relatar procedimentos relacionados ao caso após Luiz Edson Fachin ser vencido no julgamento que declarou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
A suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro, reconhecida pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação aos processos contra o ex-presidente Lula, só é plenamente válida em relação a esse investigado pela "lava jato" e não se estende automaticamente aos demais.
O ministro Gilmar Mendes votou, nesta terça-feira (09), por declarar o ex-juiz Sergio Moro suspeito para julgar o ex-presidente Lula e anular todo o processo do tríplex no Guarujá (SP).
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta segunda-feira (01) o sigilo da reclamação que deu à defesa do ex-presidente Lula acesso às mensagens apreendidas na chamada "Operação Spoofing", da Polícia Federal. Trata-se de conversas entre o então juiz federal Sergio Moro e procuradores do Ministério Público no Paraná.
Nesta quinta-feira (26), durante palestra de abertura do 14º Encontro Nacional do Poder Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, disse que a Corte não permitirá a desconstrução da Lava Jato.
Segundo o site The Intercept Brasil, as articulações, encabeçadas por Deltan Dallagnol, então coordenador da "lava jato" no Paraná, começaram pouco depois de Moro anunciar que assumiria o Ministério da Justiça.