O eleitor de Fortaleza, nas últimas 10 eleições, tem votado mais contra os candidatos dos governadores
Paço Municipal de Fortaleza - Palácio João Brígido. Foto: [+]
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Segundo turno, apesar da exiguidade do tempo destinado, é uma outra campanha, como mostra o comparativo em relação às últimas disputas, até pelo fato da limitação do número de candidatos e, consequentemente, ser a fase da campanha onde há mais envolvimento do eleitorado.
Não é surpresa, para os nossos leitores, a polarização entre Wagner e Sarto. Muito antes de o PDT escolher o seu candidato a prefeito de Fortaleza, já afirmávamos aqui ser o nome apontado pelos pedetistas, pelo peso político da agremiação no Ceará, aliado às estruturas do Governo do Estado e da Prefeitura, um postulante certo no segundo turno da disputa.
Pesquisa do Instituto Datafolha contratada pelo jornal O Povo e publicada na noite desta quarta-feira (11) traz os seguintes números na disputa pela Prefeitura de Fortaleza: Capitão Wagner (PROS) com 30%, Sarto (PDT) com 27% e a candidata Luizianne Lins (PT) com 15%.
A segunda pesquisa do Ibope, contratada pela TV Verdes Mares, publicada nesta terça-feira (03), aponta que Sarto (PDT), Capitão Wagner (PROS) e Luizianne Lins (PT) estão tecnicamente empatados na corrida à Prefeitura de Fortaleza. A margem de erro da consulta é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Lula foi a última parada de Camilo, na caminhada para conseguir o seu intento de ter PT e PDT juntos em Fortaleza.
Segundo o site DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até sexta-feira (23), o município de Fortaleza constava com 20 candidatos a vereador que renunciaram suas candidaturas e 54 outras postulações indeferidas.
A vitória de Sarto em Fortaleza fortalece Ciro para avançar na busca de consolidação de alianças para a eleição vindoura de presidente da República.
Camilo Santana, somente no segundo turno, se o candidato governista estiver lá com um concorrente que não seja a Luizianne, poderá participar abertamente da campanha municipal em Fortaleza.
O grupo político do PT ligado à Luizianne Lins, que ainda é majoritário em Fortaleza, por outro lado, discorda dessa tentativa de aliança e tende a trabalhar internamente para evitar tal aproximação entre petistas e pedetistas.