Houve retirada do trecho sobre o distritão e a manutenção da volta das coligações partidárias.
No chamado "distritão", são eleitos os candidatos mais votados, sem levar me conta os votos dados aos partidos, como acontece hoje. A proposta ainda vai passar por dois turnos de votação no Plenário da Câmara antes de seguir para a análise do Senado.
A principal polêmica é a adoção do chamado “distritão” como sistema para a eleição de deputados federais e estaduais nas eleições de 2022.
O relatório, apresentado no mês passado, prevê a adoção do sistema eleitoral majoritário na escolha dos cargos de deputados federais e estaduais em 2022. É o chamado "distritão".
O parecer da relatora, deputada Renata Abreu, apresentado no mês passado, prevê a adoção do sistema eleitoral majoritário na escolha dos cargos de deputados federais e estaduais em 2022.
Deputado Danilo Forte (PSDB-CE) citou a pressa na aprovação da matéria diante do princípio da anualidade, pelo qual novas regras só terão efeito na eleição seguinte se entrarem em vigor pelo menos um ano antes do pleito.
No "distritão", os deputados com o maior número de votos em cada estado, ganham as cadeiras sem levar em conta o total de sufrágios obtidos pela legenda.
Segundo o cientista político Jairo Nicolau, o distritão é o pior sistema eleitoral do mundo.
O Congresso tem até o início de outubro para aprovar regras que sejam válidas para a eleição do ano que vem.