A constante troca de ministros da Saúde em meio à pandemia é, por si só, um enorme problema para a gestão da pasta.
O ex-ministro da Saúde disse que deveria ter havido uma "unidade", uma "fala única" sobre as medidas de combate à doença, como o isolamento social.
Eduardo Girão solicitou que o plano de trabalho estabeleça uma alternância nas oitivas.
"Fui exonerado e não pudemos fazer todo o plano: testagem, reparar, monitorar, evitar a transmissão", justificou.
O ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, informou à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia que não poderá comparecer ao Senado Federal amanhã (5) para prestar esclarecimentos, com a justificativa de ter tido contato com dois assessores que foram diagnosticados com COVID-19.
A iniciativa partiu da senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA). A parlamentar quer que Wajngarten preste informações sobre as negociações iniciadas em setembro de 2020 para a aquisição do imunizante da farmacêutica Pfizer.
Embora nenhuma mulher faça parte da CPI, qualquer senador pode participar das reuniões. Porém, a apresentação de requerimentos e as votações são restritas aos titulares.
No pedido, o senador Eduardo Girão alega que Renan estaria impedido de ocupar o cargo por Renan Filho ser o atual governador de Alagoas.
A CPI se reúne nesta quinta-feira (29) para analisar as ações de investigação propostas pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB/AL).
De acordo com os autores do mandado de segurança, Renan não pode integrar a comissão por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho.