Ciro Gomes tem sido um crítico do bolsonarismo, mas depois de romper com Lula, também se tornou um opositor do Governo, apesar de o presidente do seu partido, Carlos Lupi, estar atuando no Governo, na função de ministro da Previdência Social.
Conforme mostrado no Blog do Edison Silva na semana passada, parlamentares alinhados com o bolsonarismo na Câmara Municipal de Fortaleza e na Assembleia Legislativa têm se unido em críticas ao Governo de Elmano de Freitas. Em contrapartida, estão unidos em defesa de pautas de interesse do prefeito Sarto. Enquanto que no Legislativo Estadual se encontram alinhados União Brasil, PL e PDT, os vereadores de União Brasil, PDT, PSDB e PL também se uniram em críticas ao chefe do Executivo do Estado.
Diferente dos lulistas nas casas legislativas citadas, os bolsonaristas são obedientes às diretrizes da coordenação da campanha, fazem barulho na tribuna e estão unidos em defesa da atual gestão do Governo Federal. Na Assembleia Legislativa os temas têm sido tocados principalmente por Dra. Silvana (PL), Delegado Cavalcante (PL) e Soldado Noélio (UB).
"Isso representa a forma de fazer política do Bolsonaro. Essa é a forma que o atual presidente orquestra no País. Chama as pessoas a se manifestarem contra a democracia", disse. A vereadora afirmou, ainda, que os apoiadores de Bolsonaro na Câmara Municipal também precisam ser cobrados.
Ele foi morto a tiros pelo pelo policial penal federal Jorge José da Rocha, que se dizia apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
Luizianne recentemente teve sua gestão como prefeita de Fortaleza criticada pelo presidenciável Ciro Gomes.
Na contramão do que quer e do que faz o bolsonarismo, parece cristalino que a construção ou o reforço das muralhas institucionais é o caminho para que o Brasil mude de direção (em diversos sentidos).
Acrísio Sena lembrou que, em nível nacional, as últimas pesquisas divulgadas acenderam o sinal de alerta do campo popular e progressista.
Segundo Carlos Felipe, as questões pessoais e políticas de um ou outro candidato não podem estar acima do interesse nacional, e seria justamente isso que estaria inviabilizando a construção de uma aliança forte em oposição ao atual Governo.
A possibilidade de saída de nomes do Republicanos para fortalecimento de uma eventual legenda em que Bolsonaro se filie é algo também colocado no xadrez político do próximo ano.