Para o ministro, há necessidade urgente “de neutralizar um dos grandes perigos modernos à democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista”
A declaração foi dada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, nesta segunda (4), no painel “IA e desafios à democracia no Brasil”.
Em outubro do ano passado e janeiro deste ano, o inquérito já havia sido prorrogado.
A eleição é uma formalidade de praxe que é feita pelo Supremo. Atualmente, Alexandre de Moraes é vice-presidente do TSE e passará a Corte Eleitoral em Agosto, comandando a organização das eleições de outubro.
O objetivo é esclarecer questões sobre os inquéritos que investigam a promoção de atos antidemocráticos e o uso de fake news para atacar membros do Judiciário.
Na avaliação do ministro Alexandre de Moraes, a prisão preventiva é a única medida apta a garantir a ordem pública, pois Santos continua a divulgar conteúdo criminoso, por meio de redes sociais, com objetivo de atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, sugeriu nesta quinta-feira (11) adiar a análise a respeito da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República para dar mais tempo para a defesa se manifestar.
O requerimento do senador Roberto Rocha "convida o excelentíssimo senhor Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, a comparecer à sessão do Plenário do Senado Federal, a fim de esclarecer aos senadores o limite entre opiniões respaldadas pelo instituto da inviolabilidade parlamentar e opiniões que configuram conduta criminosa".