Para Lopes, o ex-prefeito Roberto Cláudio precisa se envolver na discussão para tentar evitar um problema maior. "O Roberto Cláudio já foi prejudicado na eleição do ano passado, por conta da gestão que não decola. Ele foi prejudicado pela gestão que não tem decolado. A gente quer que a Prefeitura funcione",disse.
"Penso que o maior desafio para o Ceará do presente é a estruturação de um novo e ousado ciclo de desenvolvimento econômico e humano", disse o ex-prefeito de Fortaleza.
Roberto Cláudio tem buscado se viabilizar como o principal nome da oposição à gestão de Elmano de Freitas. Na Assembleia Legislativa, apenas três dos 13 deputados da Casa seguem as orientações do líder político. São eles: Queiroz Filho, Antônio Henrique e Cláudio Pinho, também aliados do prefeito de Fortaleza Sarto.
A empresa recebeu benefícios fiscais do Governo do Estado com o objetivo de gerar empregos no Ceará.
Roberto Cláudio Bezerra foi reitor da UFC de 1995 até 2003, e foi pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis nos anos 1980 e pró-reitor de Planejamento no início dos anos 1990. Ele também foi assessor de planejamento da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Além do prefeito Roberto Cláudio teve outros filhos: o suplente de senador Prisco Bezerra, Geraldo Rodrigues Bezerra e Elisa Rodrigues Bezerra.
A tendência é que sua a tese seja a vencedora, pois entre os pedetistas mais influentes só o senador Cid Gomes, que ausentou-se totalmente da campanha passada, sinalizando inclusive apoios à Elmano, defende a manutenção da aliança do PDT com o PT, e, consequentemente o apoio do partido à gestão estadual iniciante.
A determinação de fazer oposição, disse, é em respeito ao resultado da eleição. Parte dos cearenses que votaram nele querem tê-lo na oposição, defendendo as ideias que pregou na campanha e cobrando os compromissos assumidos pelo governador eleito.
Para o cargo de novo governador do estado do Ceará, o vencedor da disputa foi o deputado estadual Elmano de Freitas (PT), que arrecadou R$9.673.000,00 para sua campanha, mas foram gastos R$ 1.889.724 a mais desse valor. O totalizante de R$ 11.562.724,00 foram utilizados pelo petista.
Segundo ele, no Ceará, o PT e o PDT de Ciro Gomes formaram uma aliança de 16, que, inclusive, foi constituída inicialmente contra ele, mas que agora está rompida. "Governaram o Estado até agora. No entanto, eles romperam nessas últimas eleições. E apoiamos aquele que achávamos e acho o melhor candidato, com mais condições e credenciais de continuar com a história que o Ceará tem de boa governança", disse.
E mais, verdade fosse a afirmação, na mesma laia estariam a governadora Izolda Cela, o ex-governador Camilo Santana e Ciro Gomes, o responsável por acelerar o processo de escolha do candidato do PDT ao Governo do Estado. Izolda, que deveria saber do acordo, se ele existisse, estaria participando dos encontros com liderados no Interior, enganando a todos.