A tendência é que sua a tese seja a vencedora, pois entre os pedetistas mais influentes só o senador Cid Gomes, que ausentou-se totalmente da campanha passada, sinalizando inclusive apoios à Elmano, defende a manutenção da aliança do PDT com o PT, e, consequentemente o apoio do partido à gestão estadual iniciante.
Segundo ele, no Ceará, o PT e o PDT de Ciro Gomes formaram uma aliança de 16, que, inclusive, foi constituída inicialmente contra ele, mas que agora está rompida. "Governaram o Estado até agora. No entanto, eles romperam nessas últimas eleições. E apoiamos aquele que achávamos e acho o melhor candidato, com mais condições e credenciais de continuar com a história que o Ceará tem de boa governança", disse.
De fato, se não crescer ao menos 20%, em vão terão sido os discursos e os trabalhos dos dois senadores e dos petistas eleitos no primeiro turno. E provavelmente não crescerá nessa proporção,
Para ele, o momento é de seguir em frente "em busca de estabilidade política, respeito institucional, canais de diálogo com a oposição e com a sociedade, tudo que o atual governo não consegue oferecer".
A decisão do senador Cid Gomes (PDT) de ser oposição à candidatura de Roberto Cláudio ao Governo do Estado, antecipou o fim da Era Ferreira Gomes na liderança da política cearense, iniciada em 2006, quando ele foi eleito governador do Ceará, derrotando o ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB), que fechava o ciclo de 20 anos de controle político do senador Tasso Jereissati,
A reunião, porém, deixou os pretensos postulantes mais com dúvidas do que certeza.
"Ainda não existe definição sobre futura aliança na sucessão estadual, e tenho a esperança de evitar o conflito e na abertura do diálogo", se pronunciou Tasso Jereissati na manhã desta quarta-feira (20). "Entendo que seja importante construir uma candidatura em torno de um projeto para o Ceará, que reúna desenvolvimento e combate à pobreza. Neste sentido, persisti na busca desse consenso de forma isenta", destacou.
O deputado também levou o tema à tribuna da Assembleia Legislativa nesta semana, e afirmou que o Ceará possui uma das piores malhas viárias do País. "A política de recapeamento no nosso Estado virou um verdadeiro sorvedor de dinheiro público. Pergunto-me se a engenharia do Ceará é diferente de outros estados ou de outros países, pois a cada dois anos precisam ser recapeadas”, disse.
O nome da senadora, defendido pela sigla tucana para disputar à Presidência da República, deve ser anunciado ainda nesta semana.
Caso a pré-candidatura de Dória não engate, senador defende que se apresente outro nome da chamada terceira via política.