Roberto Cláudio foi derrotado nas eleições do ano passado, ficando na terceira colocação entre os principais candidatos ao Governo do Ceará. Foto: Divulgação

Presidente do PDT de Fortaleza e candidato derrotado nas eleições do ano passado, o ex-prefeito Roberto Cláudio mantém sua atuação como opositor ao Governo do Estado. Em suas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (13), o dirigente apontou redução de vagas de emprego no Ceará e chamou de “grave” o resultado dos projetos aprovados na Assembleia Legislativa, que segundo ele, prejudicam o setor. “É preciso reagir”, disse.

No início do ano, o ex-prefeito chamou atenção para o fechamento da Fábrica Gurarapes, em Fortaleza, e de uma fábrica em Irauçuba, como sinais de alerta para o Governo do Ceará. Em sua avaliação, essa era uma questão que deveria ter sido tratada como “prioridade”, principalmente diante o momento pelo qual passa o país, após ter enfrentado uma pandemia de coronavírus.

“Pois bem, os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, referentes ao mês de janeiro de 2023, demonstram que, infelizmente, o Ceará terminou o período com o saldo negativo (a diferença entre admissões e desligamentos) de 3.033 pessoas a mais na fila em busca de emprego. Em síntese, é o acúmulo de mais desemprego no Estado”, apontou.

Oposição

Para ele, porém, o mais grave foi a aprovação, em fevereiro, de duas leis propostas pelo governador Elmano de Freitas, que em sua avaliação, foram na contramão da necessidade de gerar um ambiente que propicie mais emprego e desenvolvimento. “O aumento do ICMS para alguns itens fundamentais à produção (energia, combustível e transporte) e a redução dos incentivos fiscais para manter e abrir indústrias, em especial nos municípios mais vulneráveis do Interior do Estado. É preciso reagir”, disse.

Roberto Cláudio tem buscado se viabilizar como o principal nome da oposição à gestão de Elmano de Freitas. Na Assembleia Legislativa, apenas três dos 13 deputados da Casa seguem as orientações do líder político. São eles: Queiroz Filho, Antônio Henrique e Cláudio Pinho, também aliados do prefeito de Fortaleza Sarto.

Leia a íntegra do que escreveu o ex-prefeito Roberto Cláudio

No início deste ano, chamei a atenção para o fechamento da Fábrica Gurarapes, em Fortaleza, e de uma fábrica em Irauçuba, como sinais de alerta para o Governo do Ceará daquilo que deva ser tratado como uma grande prioridade, especialmente nesses temos de escassez e tantas necessidades do nosso povo, que é o emprego!
Disse que era preciso reagir!
Pois bem, os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, referentes ao mês de janeiro de 2023, demonstram que, infelizmente, o Ceará terminou o período com o saldo negativo (a diferença entre admissões e desligamentos) de 3.033 pessoas a mais na fila em busca de emprego! Em síntese, é o acúmulo de mais desemprego no Estado.
E o mais grave: o que vimos no início dos trabalhos da Assembleia Legislativa, no mês de fevereiro, foram duas novas leis aprovadas na contramão da necessidade de gerar um ambiente que propicie mais emprego e desenvolvimento: o aumento do ICMS para alguns itens fundamentais à produção (energia, combustível e transporte) e a redução dos incentivos fiscais para manter e abrir indústrias, em especial nos municípios mais vulneráveis do Interior do Estado.
É preciso reagir!!!