''O espaço vazio ao centro, como espaço de caminhar, de leveza, tanto para quem vai ser atendido, quanto para quem trabalha. Nós precisamos ter o mínimo de condições para dar um atendimento qualificado para essa mulheres'', comenta a ministra das Mulheres, que está na capital, Fortaleza, onde também lança mecanismos na Justiça de fortalecimento para o enfrentamento à violência de gênero.
As três Casas da Mulher Brasileira (CBM) serão construídas em Itapipoca, Limoeiro do Norte e São Benedito.
O evento faz parte de uma série de ações que os Governos Federal e Estadual estão desenvolvendo em combate à violência contra a mulher e em alusão a campanha do Agosto Lilás.
Além disso, o agressor deverá preferencialmente prestar serviços às Casas da Mulher Brasileira ou a locais de apoio às vítimas da violência.
Atualmente, estão em funcionamento unidades nos municípios de Fortaleza (CE), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), São Luís (MA), Brasília (DF) e Boa Vista (RR). De acordo com a ministra das mulheres além das capitais, os interiores também receberão unidades até o fim do atual governo.
A casa é um local que oferece atendimento integral e humanizado a mulheres vítimas de violência, como apoio psicológico, atendimento social, defensoria pública e delegacia especializada. Atualmente, há sete unidades em funcionamento no país.
Em entrevista, a secretária nacional de políticas para as mulheres, Ana Lúcia Muñoz, ressaltou que no próximo dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completa 16 anos e a data será marcada pelo Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
Entre os destaques da LDO que partiram de emendas apresentadas por deputadas está a implementação de dez unidades da Casa da Mulher Brasileira e de Centros de Atendimento às Mulheres.
Desde 2018, a Casa realiza cerca média de 90 atendimentos por dia e oferece novas perspectivas a mulheres em situação de violência por meio de suporte humanizado, com foco na capacitação profissional e no empoderamento feminino.
O projeto que cria a Casa da Mulher Brasileira foi reformulado permitindo a instalação dos espaços em municípios de pequeno porte, com custos e estruturas menores que as existentes atualmente, o departamento conta com serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, além de Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública e Juizado de Violência Doméstica.