Vieira também deu explicações sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em fevereiro, ao comparar a resposta militar de Israel em Gaza com o Holocausto nazista. Como reação, Israel considerou o presidente persona non grata no país e repreendeu o embaixador brasileiro, Frederico Meyer. Segundo Vieira, a fala foi uma expressão da inconformidade de Lula com as mortes causadas pela guerra.
O presidente ainda afirmou que o governo brasileiro trabalha para uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.
Deputados da oposição criticaram a fala do presidente Lula em que comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus pelos nazistas no século passado. Parlamentares governistas defenderam o discurso e criticaram a ação do governo israelense contra o povo palestino.
Enquanto parlamentares de esquerda e petistas criticaram a medida, bolsonaristas de direita defenderam a matéria e atacaram o presidente Lula. A matéria foi aprovada com 12 votos favoráveis e 11 contrários. Governistas do PDT, que são maioria na Casa, preferiram não votar, apesar de estarem presentes à sessão.
Ainda que a reação perpetrada pelo governo de Israel venha a ser considerada indiscriminada e desproporcional, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo — declarou.
Marcos Rogério classificou a comparação como “inapropriada, ofensiva e desrespeitosa” e ressaltou a gravidade histórica do Holocausto.
Mais de 10 países chegaram a suspender repasses para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.
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Na próxima semana, porém, os trabalhos da Assembleia Legislativa acontecerão normalmente. A tendência é que ele participe de forma virtual, através de vídeoconferência, visto que as atividades na Casa acontecem de forma híbrida. O retorno de Henrique para a Casa deve acontecer somente após os festejos de Carnaval.
Ainda de acordo com ele, "o desejo do diabo é destruir o povo judeu e não fica só no povo judeu. Quer destruir também o cristianismo. Os valores da palavra de Deus não serão destruídos. Não vão nos calar". O projeto apresentado por ele, conforme afirmou, é uma cópia de proposta apresentada e aprovada pela Assembleia do Estado de São Paulo.