Walter Delgatti e Carla Zambelli são indiciados pela PF por invasão de site do CNJ
Hacker Walter Delgatti Neto também foi indiciado.
Hacker Walter Delgatti Neto também foi indiciado.
Segundo o advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, na mensagem de voz, enviada por WhatsApp, a assessora trata do pagamento para o hacker invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Constam da lista Marcela Pinno e Cintia Queiroz de Castro, integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal, além de Luiz Marcos dos Reis, que trabalhava diretamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Conhecido como o hacker da “Vaza Jato”, Delgatti foi preso preventivamente hoje por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O sistema não foi totalmente restabelecido e há dúvidas sobre o risco de dano para os titulares dos dados pessoais ali armazenados.
A investigação foi solicitada pelo próprio TSE ao Supremo Tribunal Federal, via notícia-crime.
Jovens mascarados e com gestos agressivos proferiram mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Larissa Gaspar registrou Boletim de Ocorrência.
Foram colocados à venda, em fóruns na internet, no mês de janeiro, mais de 223 milhões de CPFs, além de informações detalhadas como nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, beneficiários do Bolsa Família e scores de crédito.
Estão sendo cumpridos, no Brasil, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
O celular do ministro da Economia, Paulo Guedes, teria sido hackeado na noite desta segunda-feira (22). Segundo a assessoria do ministro, “todas as medidas cabíveis” contra o suposto hacker serão tomadas nesta terça (23).