O consórcio internacional de vacinas pretende garantir cerca de 2 bilhões de doses de vacina contra a COVID-19 em 2021, com a possibilidade de distribuição de mais 1 bilhão de doses a países com renda per capita baixa ou média.
Segundo relatório do crédito extraordinário de R$2,5 bilhões, 830,8 milhões foram executados até 24 de fevereiro para o pagamento inicial e a garantia de compartilhamento de riscos (R$ 91,8 milhões). O resto de pouco mais de R$1 bi será usado para pagar as vacinas destinadas ao Brasil. A matéria que perde a vigência à meia-noite desta quarta-feira (3), deve ser votada ainda pelo Senado Federal.
A Covax Facility é uma aliança internacional que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a COVID-19. Jair Bolsonaro, vetou o dispositivo que exigia a Anvisa conceder em até cinco dias a autorização de uso emergencial de qualquer vacina, sendo assim autorizado a importação desde que pelo menos uma das autoridades sanitárias estrangeiras tenham aprovado.
De acordo com a MP, a adesão do Brasil ao Covax Facility tem como objetivo ''proporcionar o acesso do país a vacinas seguras e eficazes contra a COVID-19, sem prejuízo à eventual adesão futura a outros mecanismos ou à aquisição de vacinas por outras modalidades''.
O Plenário do Senado deve se reunir pela primeira vez em 2021, na amanhã (4), às 16h, para analisar a medida provisória que remaneja recursos no setor elétrico para permitir a redução de tarifas de energia e também a medida, que autoriza o Brasil a integrar o projeto Covax Facility.
O valor faz parte de um total de R$ 2,5 bilhões, haja vista que o Ministério da Saúde gastou R$ 831 milhões até o dia 31 de dezembro, liberados originalmente no ano passado pela Medida Provisória (MP) 1.004/2020.