Relatório preliminar do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentado nesta sexta-feira (25) indica que o desempenho abaixo do esperado das fontes de geração próximas à linha de transmissão Quixadá – Fortaleza II, de propriedade da Chesf, pode ter causado a queda de energia que afetou 25 estados e o Distrito Federal no dia 15 de agosto.
“A investigação, que corre em sigilo, apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”, informou PF, em nota.
De acordo com a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia no Ceará, a interrupção foi provocada pelo desarme da linha de transmissão da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras.
Órgãos técnicos ainda não explicaram causas da interrupção. Relatório final com causas de apagão será concluído em 45 dias.
Mota destacou que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que uma das causas do apagão foi uma sobrecarga de energia em linhas de transmissão no Ceará, o que para ele expõe um “despreparo, uma falta de comprometimento e de transparência” da Enel.
Abertura de interligação entre Norte e Nordeste causou interrupção.
No Ofício, o Ministério Público pede que o Governo Federal dê a devida publicidade a indicadores como número de casos confirmados e óbitos por Covid-19, dados de hospitalizações e percentual da população vacinada.