“Crianças estão morrendo”, diz vereador sobre a situação da saúde em Fortaleza
O parlamentar fez um alerta para os gestores atuarem, de forma mais concreta, para solução de problemas que envolvem as unidades hospitalares de Fortaleza e do Estado.
O parlamentar fez um alerta para os gestores atuarem, de forma mais concreta, para solução de problemas que envolvem as unidades hospitalares de Fortaleza e do Estado.
A parlamentar defende que o Governo decrete estado de emergência na área, tendo em vista o período chuvoso fora do normal, que pode causar mais doenças e, consequentemente, superlotar unidades hospitalares em todo o Ceará.
De um lado, parlamentares aliados do prefeito Sarto e opositores do governador Elmano que apontam a gestão do Governo do Estado como culpada pela situação atual, do outro, governistas e oposicionistas da Prefeitura que culpam o gestor do Município como responsável direto da crise.
Conforme o Blog do Edison Silva já mostrou, essa tem sido a narrativa do Governo do Estado, como foi relatado pela secretaria da Saúde do Estado, Tânia Coelho.
Segundo levantamento feito junto à Secretaria Municipal de Saúde, o pedetista apontou que o Governo Federal repassa R$ 84 milhões para a área, o Governo do Estado R$ 9 milhões e a Prefeitura de Fortaleza R$ 85 milhões do tesouro próprio.
Ainda de acordo com Silvana, a situação do hospital Albert Sabin é caótica, visto que está funcionando com 90% acima de sua capacidade
Nos últimos dias, parlamentares têm apontado a situação de superlotação e fechamento de emergências em hospitais mantidos pelo Executivo Estadual, bem como pelo Municipal. Enquanto vereadores criticam a falta de repasse de recursos por parte do Governo do Estado, deputados reverberam o que foi dito pela secretária e reclamam do fechamento de unidades pela Prefeitura de Fortaleza.
Nos últimos meses não foram poucas as vezes em que vereadores levaram à tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza a situação de postos de saúde e alguns hospitais geridos pela Prefeitura. Na semana passada, em audiência na Casa Legislativa, o então gestor, que foi nomeado em janeiro, foi, mais uma vez, cobrado pelos parlamentares.
Em entrevista para explicar o novo arcabouço fiscal, Ceron explicou que eventuais mudanças ocorreriam por meio de emendas constitucionais e valeriam a partir de 2025.
Para Lopes, o ex-prefeito Roberto Cláudio precisa se envolver na discussão para tentar evitar um problema maior. "O Roberto Cláudio já foi prejudicado na eleição do ano passado, por conta da gestão que não decola. Ele foi prejudicado pela gestão que não tem decolado. A gente quer que a Prefeitura funcione",disse.