Simone Tebet declara apoio ao candidato Lula no segundo turno
O apoio da senadora é individual, já que a executiva nacional do MDB decidiu pela neutralidade na fase final das eleições presidenciais.
O apoio da senadora é individual, já que a executiva nacional do MDB decidiu pela neutralidade na fase final das eleições presidenciais.
Ela estava em período de licença-maternidade desde fevereiro, com todos os processos administrativos requerendo o afastamento tramitados, e solicitou exoneração do cargo antes mesmo do término do período legal da licença, no dia 27 de julho.
Agenor Neto, Audic Mota, Danniel Oliveira, Davi de Raimundão, Edilardo Eufrásio e Leonardo Araújo são deputados estaduais que buscam reeleição para a Casa. Outros nomes emedebistas, porém, podem se destacar no decorrer da disputa e surpreender aqueles que já estão com assento no Legislativo estadual.
O nome do MDB para a vice de Elmano até o início da noite desta sexta-feira (29) não estava definido, embora a propensão do partido fosse a de indicar o deputado estadual Daniel Oliveira, recusado por alguns petistas que preferem ter uma mulher, indicada pelo MDB para o cargo de vice.
Simone Tebet tem 52 anos. Nascida em Três Lagoas (MS), ela é formada em direito e começou sua carreira política em 2003 como deputada estadual.
Grupos do MDB que defendem apoio do partido à candidatura presidencial de Lula, já no primeiro turno da disputa, querem adiar a convenção do partido, marcada para esta quarta-feira (27), para homologar a candidatura da senadora Simone Tebet.
Nesta terça-feira (26), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, indeferiu ação proposta por Hugo Wanderley Caju contra o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido ao qual é filiado, para anular a convenção partidária convocada para quarta-feira (27). Esta convenção irá oficializar o nome da senadora Simone Tebet (MDB) como candidata emedebista ao Palácio do Planalto.
O evento está marcado para ocorrer amanhã (27), em formato virtual. Está é a principal justificativa para a suspensão da cerimônia.
Ainda não está claro se esses seis partidos seguirão unidos no pleito deste ano, visto existir alguns desencontros nas informações repassadas por suas principais lideranças. Fato é que o PT está decidido a lançar um candidato ao Governo do Estado neste ano após o PDT ter escolhido o nome de Roberto Cláudio em detrimento de Izolda Cela, que era preferia pela maioria dos partidos aliados.
Apesar de não querer diálogo com Roberto Cláudio, Danniel Oliveira garante que o MDB não fechará portas ou janelas e que por isso está, também, conversando com Capitão Wagner (UB), líder da oposição, que tem cortejado alguns partidos da base governista. "O partido vai ouví-lo, saber o que ele pensa para o Ceará. Temos que entender que os cearenses estão acima de qualquer disputa pessoal", frisou Oliveira.