O texto apresentado por parte da sigla defende que a realização da convenção online trará prejuízos eleitoreiros e pode afastar pré-candidatos. Foto: Reprodução

A principal justificativa para suspensão da convenção nacional do MDB marcada para ocorrer na próxima quarta-feira (27), é que o evento será realizada de forma virtual. O pedido enviado para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de autoria do prefeito de Cacimbinhas- AL, Hugo Wanderley, que integra um grupo dentro do sigla em apoio a candidatura a Presidência da República de Luis Inácio Lula da Silva (PT), este liderado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

No texto, Wanderley alega que realizar a convenção de maneira online é um erro gravíssimo do MDB e pode comprometer a segurança dos votos bem como afastar pré-candidatos que podem ficar receosos com medo de represálias do partido.

Ferrenho defensor do ex-presidente Lula, Renan Calheiros divulgou em suas redes sociais um vídeo posicionando-se contra a candidatura da senadora Simone Tebet.

Em um trecho do vídeo Calheiros informa: ”A pré-candidatura do MDB continua marcando passo, ou em queda livre em algumas sondagens. Levar o partido para esse cadafalso eleitoral e sacrificar seus quadros competitivos é desaconselhável. E por isso a judicialização da convenção para transferirmos sua realização para o último dia do prazo eleitoral”.

O senador salienta que é preciso aguardar as pesquisas, que é fundamental para o balizamento do partido, destacando a pesquisa Data Folha que será veiculada na próxima quinta-feira (28).

Segundo o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), que é o presidente nacional da sigla, a convenção irá permanecer da mesma modalidade, destacando outros eventos que foram realizados durante a pandemia desta forma.

Na conta oficial do partido no twitter foi publicado que a ação apresentada pelo TSE será respondida e tem confirmação do êxito da convenção. ”O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros”, declarou o MDB.