Defesa de Bolsonaro entrega extratos bancários ao Supremo Tribunal Federal
A medida foi feita de forma espontânea pelos advogados uma semana após o ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra do sigilo bancário de Bolsonaro.
A medida foi feita de forma espontânea pelos advogados uma semana após o ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra do sigilo bancário de Bolsonaro.
Na manhã de hoje, a PF realizou buscas e apreensões contra Mauro Cid, o pai dele, general de Exército, Mauro Lourena Cid, e o ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef.
As irregularidades teriam ocorrido durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, em evento realizado no dia 7 de setembro do ano passado em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).
Enquanto bolsonaristas lamentaram a situação, políticos de esquerda comemoraram a decisão.
Apesar do voto favorável a Bolsonaro, o TSE já formou maioria de 4 votos a 2 pela condenação do ex-presidente. O plenário é composto por sete ministros.
Segundo disse, a intenção dos aliados de Jair Bolsonaro tem como objetivo tirar o foco do processo de inelegibilidade do ex-presidente da República, em discussão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Até o momento, já votaram o relator, ministro Benedito Gonçalves, e os ministros Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. O placar está em 3 a 1 para reconhecer a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos a partir das Eleições 2022, seguindo o voto do relator.
Na sessão de terça (27 de junho), o ministro Benedito Gonçalves apresentou o voto e se posicionou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro, por oito anos, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação praticados em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.
O ex-presidente cedeu seu número de CPF, que é a chave pix para a transferência de recursos. Enquanto alguns deputados bolsonaristas informaram o repasse de até R$ 222, André Fernandes doou apenas R$ 22, em referência ao número da legenda do Partido Liberal, o PL, sigla em que Jair Bolsonaro está filiado no momento.
A análise do caso começou de manhã, mas foi suspensa após as sustentações dos advogados do PDT, partido autor da ação, da defesa de Bolsonaro e do Ministério Público Eleitoral (MPE).