Em reunião recente com aliados, o prefeito Sarto deixou claro para sua base política na Câmara Municipal de Fortaleza que queria que os vereadores governistas se filiassem a partidos políticos que devem estar na coligação em defesa de sua pretensa candidatura à reeleição.
Diferente do que foi dito pelos opositores, os aliados apontaram que o Ceará é um dos estados com melhores condições para endividamento no Brasil e apontaram falhas nas contas públicas da Prefeitura de Fortaleza.
Segundo ele, o próprio prefeito reconheceu que muitas matérias foram enviadas no fim do ano, o que gerou críticas da oposição e incômodo na base governista.
Atualmente, 10 partidos fazem parte da base aliada do prefeito Sarto no Legislativo da Capital cearense. São eles: PDT, Cidadania, PSDB, Avante, PRTB, PMB, PMN, PRD, DC e Agir.
Ele também enviou recados ao prefeito Sarto, ressaltando que contiua na base aliada. "Continuo base do Governo. Não fui líder do Sarto porque ele é prefeito e eu vereador. Fomos amigos, estudando no mesmo colégio. Dei o voto para ele ser eleito presidente da Câmara. Votei nele para deputado. Foi ele quem me botou na política, me levando para o PDC, para ser bucha dele.
Um pequeno esforço do vice-presidente Hamilton Mourão, bem menor que o executado pelo ex-presidente Michel Temer, quando era vice de Dilma Rousseff, poderá deixar Bolsonaro mais fragilizado ainda e sem os votos necessários para impedir o impeachment.
A Prefeitura apresentou 11 vetos, 25 projetos de Lei, cinco de Lei Complementar e quatro Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município, aprovando a maioria das propostas.
Emanuel Acrízio informou que os vereadores do PP vão colocar seus nomes para a disputa eleitoral do próximo ano, afim de ajudar a agremiação.
Maioria dos aliados do governador reclama do distanciamento do chefe do Executivo cearense.
Nas próximas semanas, além de dialogar com todos os partidos aliados que estiveram do seu lado no processo eleitoral, o prefeito eleito também deverá se reunir com representantes de algumas agremiações, que poderão fazer parte da base de sustentação de seu Governo, a partir de janeiro próximo.