Valim deixou o PROS há alguns anos, logo após a eleição municipal de 2020, quando foi eleito prefeito de Caucaia pela primeira vez. À época ele era aliado do oposicionista Capitão Wagner, mas no decorrer dos anos se aproximou do senador Cid Gomes (PDT) e do então governador Camilo Santana. Atualmente, faz parte dos gestores aliados do governador Elmano de Freitas, do PT.
Eleito gestor municipal em aliança com o grupo político de Capitão Wagner (UB), ele mudou radicalmente ao longo dos anos e afirmou que seu futuro partidário dependerá do petista Camilo Santana, a quem chamou de "líder".
Na véspera do feriado, quinta-feira, 20 de abril, o ex-secretário Municipal de Esportes e Juventude de Caucaia, publicou uma carta que havia endereçado ao prefeito Vitor Valim, naquele mesmo dia, entregando o cargo de secretário e fazendo algumas sérias acusações ao prefeito de Caucaia, Vitor Valim, em meio a uma dessas acusações, ele disse que o prefeito vende até mesmo a alma.
Como o Blog do Edison Silva mostrou, o pedido de CPI foi protocolado na Casa Legislativa no fim de fevereiro. No entanto, até o momento, não houve qualquer sinalização de instalação do inquérito.
À proposito, o gabinete do prefeito de Caucaia teve sua energia cortada, na semana passada, por falta de pagamento da conta do mês de novembro.
Caucaia é o segundo maior colégio eleitoral do Ceará e, com a declaração de Valim, acaba sendo um apoio a ser considerado para o pleito deste ano.
Durante discurso na Casa, na manhã desta quinta-feira (02), o opositor criticou o que ele chamou de "perseguição" a bugueiros de praias do litoral do Município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), destacando que Valim mudou de discurso e de grupo político.
Suplente Sílvio Nascimento era secretário de Patrimônio e Transporte de Caucaia e obteve 17.506 votos em 2018.
Segundo disse, a Prefeitura de Caucaia foi contemplada com projetos do Governo do Estado, com Camilo Santana e agora com Izolda Cela.
Guimarães foi candidato a deputado em 1998, mas seus quase 12 mil votos lhe garantiram apenas a suplência, assumindo o mandato em junho de 2000. Em 2002, foi eleito com 31.613 sufrágios para o Legislativo estadual, deixando a Casa no fim de 2006, já que foi eleito para a Câmara Federal.
