Governo Federal realiza em agosto leilão do terminal portuário do Mucuripe em Fortaleza
Arrendamento por um prazo de 25 anos para exploração do terminal.
Arrendamento por um prazo de 25 anos para exploração do terminal.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, serão investidos cerca de R$ 14 bilhões em duplicações e melhorias na segurança viária e na contratação de serviços ao usuário, que possibilitarão a criação de quase 120 mil postos de trabalho ao longo de um contrato de 35 anos.
O Governo Federal leiloou nesta sexta-feira (09), na B3 em São Paulo, o arrendamento de cinco áreas portuárias: três delas (IQI03, IQI11, IQI12 e IQI13) no Porto de Itaqui, no Maranhão; e uma (P1), no Porto de Pelotas, no Rio Grande do Sul. No total, foram arrecadados aproximadamente R$ 216 milhões em outorgas.
O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos.
Com a previsão de resultar em investimentos de R$ 10 bilhões, o Governo Federal promoverá nesta semana o leilão de 22 aeroportos, uma ferrovia e cinco terminais portuários.
Governo Federal prevê a geração de mais de 200 mil empregos, de forma direta, indireta e efeito-renda, ao longo dos contratos de arrendamento e concessões.
Neste ano, o destaque será a concessão do primeiro trecho da Ferrovia Oeste-Leste, conhecida como FIOL, que ligará o minério de Caetité, na Bahia, ao Porto de Ilhéus. O leilão está marcado para o dia 8 de abril.
O Ministério da Infraestrutura prevê em R$ 16,2 bilhões o total de investimentos contratados a partir dos leilões de três concessões autorizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) à iniciativa privada. Serão leiloados trechos das rodovias BR-153, entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), e da BR-163, entre os municípios de Sinop (MT) e Miritituba (PA).
O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos, na última quarta-feira (11), a Lei nº 14.077, de 11 de novembro de 2020, de autoria do Congresso Nacional, que abre crédito suplementar de R$ 6,1 bilhões. Os recursos são destinados a ações de diversos ministérios. Entre eles, os do Desenvolvimento Regional, da Infraestrutura e da Saúde.
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