O tema foi levado à tribuna pelo deputado Carmelo Neto (PL), que lamentou dados divulgados pelo Painel de Informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apontando para a perda de 255 mil postos de trabalhos no Estado, nos seis primeiros meses deste ano. Segundo ele, a geração de emprego foi menor do que a registrada no mesmo período do no anterior.
Roberto escolheu um tema muito sensível ao governador do Estado, a questão do desemprego, para confirmar que realmente vai fazer oposição, independentemente de ter alguns dos seus aliados no primeiro escalão da administração estadual
Registraram estabilidade na taxa o Distrito Federal, Amapá, Ceará, Mato Grosso e Rondônia.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE.
A população desocupada ficou em 12 milhões de pessoas, 6,6% abaixo do trimestre anterior (menos 858 mil pessoas) e 18,3% abaixo do trimestre encerrado em janeiro de 2021 (menos 2,7 milhões).
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios são 3,2 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.
A população desocupada chegou a 12,9 milhões de pessoas, uma redução de 10,4% ou menos 1,5 milhão, se comparado ao trimestre encerrado em julho, quando eram 14,4 milhões de pessoas.
No segundo trimestre se espalhou por todos os segmentos da população, se comparado ao mesmo período do ano anterior, mas teve destaque o crescimento da ocupação entre as mulheres (2,2%), jovens (11,8%) e trabalhadores com ensino médio completo (7%).
O ministro Onyx Lorenzoni criticou o lockdown imposto pela crise sanitária, que teve consequências econômicas, e chamou de "catastrofismo" as projeções feitas sobre o aumento dos índices de desemprego em decorrência da pandemia.
A Lei de Cotas (Lei 8.213/91) obriga empresas a reservar de 2% a 5% das suas vagas para pessoa com algum tipo de deficiência.