Empresário é chamado de charlatão por senadores da CPI. Oposição e Governo divergem sobre o seu silêncio
"Me reservo ao direito de permanecer em silêncio", a frase foi repetida por diversas vezes por Wizard diante das perguntas dos senadores.
"Me reservo ao direito de permanecer em silêncio", a frase foi repetida por diversas vezes por Wizard diante das perguntas dos senadores.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse lamentar que o STF tenha impedido Wizard de falar na CPI.
O empresário retornou ao Brasil nesta segunda-feira (28). Ele estava nos Estados Unidos e teve o passaporte retido assim que desembarcou no Aeroporto de Viracopos (SP).
Policiais foram à procura do empresário e não o encontraram no Brasil e nem no exterior.
A decisão atende ao pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, no Senado Federal, que requereu a condução de Wizard como testemunha já intimada.
Aziz determinou que o passaporte seja devolvido apenas após a prestação de depoimento à CPI.
O presidente Omar Aziz disse que é uma brincadeira da parte de Carlos Wizard não ter comparecido à Comissão nesta quinta-feira (17) e que vai oficiar um juiz para determinar a condução coercitiva, além de solicitar a retenção do passaporte do depoente pela Polícia Federal (PF) tão logo ele ingresse no país.
Integrantes da CPI querem ouvir o empresário pois suspeitam que ele integre um grupo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro.
Wizard solicitou depor por videoconferência, pedido negado pela CPI. Ele é um dos integrantes do chamado "gabinete paralelo", que teria aconselhado Bolsonaro contra a compra de vacinas e em favor do uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da COVID-19.