Supremo Tribunal Federal é depredado por bolsonaristas
A presidente do STF disse que a corte não será intimidada por "atos criminosos", e também qualificou os participantes como "terroristas".
A presidente do STF disse que a corte não será intimidada por "atos criminosos", e também qualificou os participantes como "terroristas".
Segundo a representação policial, perícia realizada no material apreendido com o investigado constatou mensagens e vídeos com notícias falsas, ofensas, intimidações, ameaças e intenção de uso de violência “para atingir seu intento criminoso em relação a ministros do STF e políticos”, configurando risco à ordem pública.
A nota do presidente da República ocorre após meses de tensão entre o Executivo e o Judiciário e uma verdadeira campanha difamatória do mandatário contra o sistema eleitoral brasileiro e os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A decisão, segundo o ministro, foi motivada pela postura do presidente Jair Bolsonaro, de ''divulgação de interpretações equivocadas de decisões do plenário e colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro''. Para os senadores que se manifestaram, o presidente, com suas declarações, ataca o Legislativo e o Judiciário.
Gilmar Mendes apontou que vislumbra a possibilidade de configuração dos crimes de calúnia, injúria, difamação, ameaça, organização criminosa e delitos da Lei de Segurança Nacional.
Dias Toffoli, defendeu que é preciso ouvir e seguir a ciência no combate à pandemia da Covid-19 e observar as recomendações de distanciamento social das autoridades sanitárias e de saúde.