Ainda de acordo com ele, no primeiro ano da gestão Elmano de Freitas houve um déficit de R$ 110 milhões, mas também houve um aumento de R$ 200 milhões na folha de pagamento com terceirizados. "Isso foi a farra do aumento das secretarias".
Em suas palavras, o Legislativo Estadual não é lugar para se "arrotar prepotência", apresentando "suposta autoridade moral, espiritual, que só a prática pode conferir, e não o discurso". O pronunciamento de Reginauro foi feito após falas de Henrique, que chegou a chamar a bancada de oposição de "fariseus".
Ele também questionou de onde o Governo do Estado tirará recursos para manter o programa VaiVem Livre, aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa e que deve iniciar suas atividades na próxima semana. "De onde virão os recursos?", indagou o deputado.
O parlamentar lembrou que a violência tem voltado a aumentar no Estado, conforme dados do mês de agosto.
Conforme mostrado pelo Blog do Edison Silva, ele deu entrada em um projeto de Decreto Legislativo visando sustar a iniciativa adotada pelo chefe do Poder Executivo no mês passado, suspendendo os repasses previdenciários para o PREVID.
Ele também relembrou que Luizianne já lançou candidatura sem apoio do partido, inclusive, foi eleita prefeita de Fortaleza em 2004, há aproximadamente 20 anos. O deputado ainda citou que, apesar de criticar a escolha do PDT, o Partido dos Trabalhadores escolheu Elmano Freitas para concorrer ao executivo estadual no ano passado.
Reginauro lembrou que nas eleições municipais de 2020, Wagner não foi eleito por uma diferença de menos de 3% dos votos dos fortalezenses, apesar do apoio que o então candidato Sarto recebeu de diversas forças políticas na Capital cearense.
De acordo com ele, é importante destacar o resultado do combate à violência, mas também um debate sobre a gravidade do problema e a realidade das periferias e de diversas regiões do Estado, que segundo disse, estão sob o domínio das facções criminosas.
Ainda de acordo com ele, o governador Elmano já se pronunciou publicamente sobre o retorno das obras do Acquário Ceará, o que em sua opinião não é prioritário. "Isso jamais será prioritário, enquanto existe um caos social na saúde, na segurança. Esses são os dados que estão postos", apontou.
Reginauro também endossou falas que foram feitas por Soldado Noélio (UB), membro da CPI que se opôs ao relatório aprovado no colegiado. Segundo ele, a Assembleia poderia investigar a Enel, as facções criminosas, ou até a Cagece, "mas lamentavelmente prefere gastar tempo e dinheiro público para investigar entidades que apenas cumprem uma função, que era dever do Estado cumprir".