Nísia Trindade defende união de países contra futuras pandemias
A ministra da Saúde participa do 54º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
A ministra da Saúde participa do 54º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Trindade está percorrendo os estados brasileiros realizando oficinas com gestores municipai e lideranças locais para ajustar a estratégia de acordo com as realidades de cada região.
As santas casas de misericórdia respondem atualmente por 40% das internações de média complexidade e por 61% das internações de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
Girão disse que se o governo mantiver esses ministros não agirá com coerência e estará cometendo um estelionato eleitoral com a maioria da população brasileira, que é cristã.
Em declaração durante a reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto, Nísia defendeu também a convergência da política pública na área da saúde e da política industrial, visando ao acesso universal com qualidade, do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Governo Federal nega que tenha intenção de mexer na Saúde. A ideia de substituição da titular da pasta, no entanto, circula em meio a negociações por votações importantes no Congresso, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para ampliar sua base de apoio.
Seu discurso em Genebra recordou os 6 milhões de mortos pela pandemia de COVID-19 em todo o planeta, sendo 700 mil apenas no Brasil, “com grave impacto nos sistemas de saúde, na saúde mental e na economia”. “Precisaremos de sistemas nacionais de saúde mais preparados para as emergências que virão”.
Nísia Trindade disse que existem estudos que explicam a baixa cobertura vacinal. E um dos motivos para isso, segundo ela, são as fake news, ou notícias mentirosas, “fator fundamental a ser combatido”.
"Nossa meta é atingir 70% de produção nacional dos insumos necessários para nossa saúde. Para isso precisaremos da inovação, além de reforçar o campo da regulação. Isso se fará numa visão voltada não só para o país, mas para nosso papel na região e na cooperação para uma saúde global efetiva", declarou Nísia Trindade.
A ministra disse que é importante também haver investimentos contínuos em ciência, tecnologia e inovação em saúde.