Deputado é alvo de busca e apreensão na Operação Lesa Pátria
Carlos Jordy (PL-RJ) classificou a operação como “medida autoritária e sem fundamento, que visa a perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.
Carlos Jordy (PL-RJ) classificou a operação como “medida autoritária e sem fundamento, que visa a perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.
“Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Estima-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar aos R$ 40 milhões”, informou a Polícia Federal.
A PF sustenta que Ramagem está entre os responsáveis pelas ações e omissões envolvendo a compra e o uso do software e faz parte do “núcleo da alta gestão” integrado por policiais federais lotados em cargos de assessoramento e direção na Abin durante o governo Bolsonaro.
“É preciso entender que a investigação do caso Marielle e o trabalho que estamos fazendo no Rio de Janeiro não são peças soltas", disse ele. A declaração foi dada durante um evento para apresentar um balanço de ações feitas pelo ministério no ano de 2023.
As prisões ocorreram no âmbito da Operação Trapiche, que também apura indícios de que os suspeitos recrutariam outras pessoas para executar atos extremistas.
A PF investiga o uso indevido, por parte de servidores da Abin, de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial.
Nesta sexta-feira (20) policiais federais cumprem 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares diversas da prisão, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos, utilizado para localizar ministros, políticos, policiais e jornalistas.
O general é também um dos investigados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os atos golpistas.
Além da delação, o ministro Alexandre de Moraes concedeu a liberdade mediante o cumprimento de medidas cautelares em favor do ex-ajudante de ordens. Cid usará tornozeleira eletrônica.
Foram convocados a depor a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid; o pai de Mauro Cid, o general César Lourena Cid; o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e os ex-assessores da Presidência, Marcelo Câmara e Osmar Crivellati.